Mostrar mensagens com a etiqueta 1ºdeMaio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 1ºdeMaio. Mostrar todas as mensagens

30/04/2011

O 1º de Maio é amanhã


Vamos comemorar o 1º de Maio




As muitas razões para participar no 1º de Maio em Castelo Branco

http://www.youtube.com/watch?v=ASyWMZARbKc


Ler aqui o manifesto do 1º de Maio

01/05/2010

1º de Maio de 2010 em Castelo Branco

A Direcção Distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) enviou para a comunicação social um texto do qual retiramos os dois parágrafos que seguem:

No ano em que se cumpriram 36 anos sobre o acontecimento maior da história recente em Portugal: o 25 de Abril, também se completam 120 anos da internacionalização do 1º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador. Nesta data assinala-se a redução do horário de trabalho para as 8 horas diárias, vitória do operariado norte-americano que se concretizou depois de grandes lutas violentamente reprimidas.

Em Portugal, a indissociável ligação destas duas datas tem por base os valores da Liberdade, da Democracia e da Justiça Social que o 25 de Abril protagonizou e as lutas dos trabalhadores pela conquista de direitos como o direito ao trabalho e à segurança no emprego; o direito à liberdade de organização, de reunião e de manifestação; o direito à greve e à negociação colectiva; o direito à saúde, à segurança social e à educação assinalados no 1º de Maio.

Também em Castelo Branco assim como em muitas cidades deste país o 1º de Maio comemorou-se na rua, em festa, mas também em luta. É claro que as crianças (o futuro é delas) estiveram em primeiro plano.
O lema, tendo em atenção os tempos que vivemos só podia ser:


É TEMPO DE MUDAR COM A LUTA DE QUEM TRABALHA

No 1º DE MAIO para DEFENDER CONQUISTAS DE ABRIL é preciso MUDAR DE POLÍTICAS

A luta é a única arma que os trabalhadores têm e como tal a LUTA VAI CONTINUAR!

05/05/2009

Crónica - CALIMERO VOLTA A ATACAR

Mais uma vez o meu amigo João Teixeira me enviou uma crónica deliciosa, cujo humor, brandamente corrosivo, nos deixa pensativos e ao mesmo tempo com vontade de dar uma sonora gargalhada. Apetece também dizer: acertou na mouche.

CALIMERO VOLTA A ATACAR

Este mês de Maio começa mal. Nada que espante se tivermos em conta o que a gente andou para cá chegar. Logo no primeiro dia do mês, quando deveríamos comemorar de forma combativa, séria, solene e empenhada o Dia dos Trabalhadores, apareceu aquela nova oportunidade do candidato socialista às europeias com ganas de participar na manifestação da CGTP, chamando para si as atenções. E a primeira pergunta é: como é que um homem destes se presta a mais um frete socialista? Eu respondo: o homem é um prestidigitador; transforma “sins” em “nãos” há uma data de anos, e este foi mais um sim ao que tem negado, a troco duma carolada com aproveitamento político. Dúvidas? Então não está à vista quando imediatamente – parecia até que os comunicados já estavam feitos de véspera, deus me perdoe – as baterias do Largo do Rato abriram fogo contra o seu inimigo principal?

O país vai bem e, se mal existe, vem de fora, o povo é ordeiro quando se manifesta pela UGT, o PS não fez a fita, abusivamente, aos meninos de Castelo de Vide, para o respectivo tempo de antena (e até já disse: ai, desculpem lá e tal, foi sem querer…) os manifestantes da Intersindical são uns desordeiros e o Primeiro de Maio nunca existiu… Está bem assim?

É claro que é uma acção provocatória, calculada e de encomenda, mas é um clássico também.

Porém, as respostas que ouvi à manobra de diversão foram politicamente correctas, assertivas, mas eu não tenho que ser tal e por isso declaro que repudio estes calimeros da baixa política. É pena a campanha para as europeias não chegar a Setembro, se não eu mesmo daria umas dicas para as próximas intervenções do candidato, como por exemplo solicitar para intervir na Festa do Avante para que, inconsolado com a negativa, pudesse argumentar sobre a intolerância do PCP. Fica para as autárquicas, quem sabe se não arranja um punhado desta qualidade vassala, disposto a chorar depois, ao estilo de aquele menino bateu-me…

Mesmo assim – porque a procissão ainda agora vai no adro – ainda posso suspeitar doutros contornos: quem me diz que afinal o arruaceiro comunista não passa de um distraído bloquista, um social-democrata confuso, um centrista que atravessava a rua fora da passadeira ou um socialista descontente. Por estes quem pedirá desculpas?

O efeito calimero com o qual o primeiro-ministro contaminou os seus pares (e os ímpares também) é, no entanto, a chave para a resolução do problema. Afinal de contas, sobre quem recai a primeira suspeita na investigação dum crime? Qual é a primeira pergunta que o investigador formula? Naturalmente: a quem aproveita a situação. E parece que não é difícil a resposta…

Vá, chorem, queixem-se, digam que o mundo se abateu sobre as vossas cabeças; que é tudo uma malandragem a tentar tramar-vos; que, se o povo estiver do lado dos coitadinhos, isso dá votos. A questão é que vamos estando fartos de choramingueiros baratos e não ficaria admirado de vos ver de baba e ranho após os escrutínios de 7 de Junho e os que lhes seguem, culpando o povo português de ingratidão, exigindo-lhe um imediato e inequívoco pedido de desculpas.

João de Sousa Teixeira
teijoao@gmail.com