12/12/2010

A fome em Portugal

Cavaco Silva na qualidade de Presidente da República afirmou que há 300 mil pessoas a passar fome em Portugal
e que “Temos de nos sentir envergonhados por estarmos no século 21, Portugal ser uma democracia e, no entanto, alguns de nós portugueses sofrem de carência alimentar”.

Perante estas afirmações os portugueses têm de lhe perguntar o que é que ele andou a fazer durante o tempo em que foi primeiro ministro e Presidente da República.

É talvez um dos políticos que em Portugal mais tempo desempenhou cargos de responsabilidade e como tal a sua acção contribuiu decisivamente para a situação em que Portugal e os portugueses se encontram. A sua acção de governante contribuiu para o aumento da miséria, da fome, da pobreza.

Devia reflectir sobre a sua acção política já que foi primeiro-ministro desde 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995 (dez anos) sendo a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, cargo que exerce há quase cinco anos. Tem responsabilidades políticas de topo há, pelo menos, quinze anos.

Uma pessoa nestas condições não é profundamente responsável pela situação económica do país, pelo desemprego, pela destruição do aparelho produtivo, nomeadamente as pescas e a agricultura?

Os portugueses devem exigir a todas as personagens que contribuíram para esta tragédia a sua responsabilidade e não deixar que assobiem para o lado tentando "vender" estas "lágrimas" de moralidade duvidosa.

2 comentários:

João de Sousa Teixeira disse...

Até o miserável António Barreto - causador da destruição económica/ agricola e do desemprego no Alentejo - disse ontem no programa Câmara Clara, que os responsáveis políticos deviam ser responsabilizados pela estado a que o nosso país chegou. Ele, obviamente, nada tem a ver com o assunto. É um pulha.
O Cavaco é mais do mesmo. É como se se dissesse dum paciente acabado de falecer por uma unha encravada: O médico é excelente; as pessoas é que não tê doenças de jeito!
O Candidato a Presidente tem já um longo rol de malfeitorias, mas ainda assim é-lhe permitido apontar o dedo, como se ele não tivesse culpa de nada. Teve. E muita!

Abraço
João

Anónimo disse...

Aquilo ao na ex Prazol, não er apara ser um jardim?
Fala-se da rodoviária? Se for assim é hipotecar o futuro.