O governo de Portugal, a política económica e a pobreza
O meu amigo Carlos Vale deixou num dos posts do meu blog os dois comentários que se seguem. Com a sua devida autorização fundi-os e alterei-os ligeiramente e aqui os deixo como informação actual acerca da pobreza em Portugal.
Um estudo do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa), informa que 20,1% dos portugueses estão classificados como pobres.
31% dos agregados residentes que ganham entre 379 e 799 euros e encontram-se prestes a caír no grupo dos pobres.
1/5 dos inquiridos tem dificuldade em pagar a casa.
12% não tem dinheiro para comprar todos medicamentos.
Para 21% das famílias, a capacidade para suportar as despesas é inexistente. Ir ao cinema, ao teatro, comprar um livro, são "luxos" para muitos agregados que antes o conseguiam fazer. Alguns com cursos superiores.
Para os investigadores, os casos observados confirmam a necessidade de se pôr fim aos regimes laborais que propiciam a pobreza, caso dos recibos verdes, contratos a prazo.
Em Portugal as pessoas empobrecem a trabalhar. Todos nós conhecemos casos de pessoas em dificuldades e que antes viviam razoavelmente. Tudo obra dos governos PS e PSD. De Soares, Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates e dos seus aliados do capital. Com eles,só mais crise e mais pobreza. É preciso mudar de Rumo. É o próprio ISCTE que o diz. Tudo depende nós.
Continuando:
Finalmente, recorda-se que a taxa de pobreza é calculada já depois das transferências dos apoios às famílias: sem eles, os 20,1% de pobres oficialmente declarados subiriam para os 40% da população. Isto é, tudo somado daria que 70% dos portugueses vivem actualmente na miséria ou para lá caminham.
Tudo isto, quando também saiu um estudo conjunto da Capgemini e da Merrill Linch que diz que a lista de milionários em Portugal subiu em 2009, de 10400 para 11 mil - ou seja, no ano da famosa "crise" - brotaram mais 600 milionários, uma média de quase 2 por dia.
Razão tinha Almeida Garret há mais de um século, quando interrogava: "quantos pobres são necessários para produzir um rico? A resposta aí está nua e crua. Esta é a vergonhosa realidade. Um escândalo e uma afronta!
Um estudo do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa), informa que 20,1% dos portugueses estão classificados como pobres.
31% dos agregados residentes que ganham entre 379 e 799 euros e encontram-se prestes a caír no grupo dos pobres.
1/5 dos inquiridos tem dificuldade em pagar a casa.
12% não tem dinheiro para comprar todos medicamentos.
Para 21% das famílias, a capacidade para suportar as despesas é inexistente.
Ir ao cinema, ao teatro, comprar um livro, são "luxos" para muitos agregados que antes o conseguiam fazer. Alguns com cursos superiores.
Para os investigadores, os casos observados confirmam a necessidade de se pôr fim aos regimes laborais que propiciam a pobreza, caso dos recibos verdes, contratos a prazo.
Em Portugal as pessoas empobrecem a trabalhar. Todos nós conhecemos casos de pessoas em dificuldades e que antes viviam razoavelmente.
Tudo obra dos governos PS e PSD.
De Soares, Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates e dos seus aliados do capital. Com eles,só mais crise e mais pobreza. É preciso mudar de Rumo. É o próprio ISCTE que o diz.
Tudo depende nós.
Continuando:
Finalmente, recorda-se que a taxa de pobreza é calculada já depois das transferências dos apoios às famílias: sem eles, os 20,1% de pobres oficialmente declarados subiriam para os 40% da população. Isto é, tudo somado daria que 70% dos portugueses vivem actualmente na miséria ou para lá caminham.
Tudo isto, quando também saiu um estudo conjunto da Capgemini e da Merrill Linch que diz que a lista de milionários em Portugal subiu em 2009, de 10400 para 11 mil - ou seja, no ano da famosa "crise" - brotaram mais 600 milionários, uma média de quase 2 por dia.
Razão tinha Almeida Garret há mais de um século, quando interrogava:
"quantos pobres são necessários para produzir um rico?
A resposta aí está nua e crua.
Esta é a vergonhosa realidade. Um escândalo e uma afronta!
Carlos Vale