07/08/2010

As obras do Comendador - a oportunidade das obras

Ainda não há muito tempo uma rua desta cidade esteve em obras, no inverno, durante meses. Os moradores sofreram o suplício da lama. Só, perante o protesto, a câmara acelerou a resolução do problema. A rua esteve assim:

Recentemente apareceu uma EMENDA na Devesa. Alguém decidiu na câmara municipal fazer obras no espelho de água. Pela observação directa, chega-se à conclusão que os repuxos estão avariados. Perguntamos:

- Só agora, que deveria estar em condições para tentar amenizar o calor do jardim de pedra que é a Devesa, é que chegaram à conclusão da necessidade de verificar o seu funcionamento e realizar as obras?
Que nome tem isto? Má gestão, falta de respeito para com os munícipes e também revela centralização de poderes e falta de confiança nos colaboradores. Vejam lá porquê?

Mas a falta de oportunidade ou de organização na realização de obras também passa pela NOSSA AVENIDA, a Avenida Nun'Álvares.

Não teria sido mais eficaz e causar menos incómodos aos frequentadores da avenida se os responsáveis camarários tivessem ordenado a substituição das tábuas dos bancos depois de terem feito um inventário das necessidades? Os bancos estariam sempre à disposição dos passeantes, em vez de estarem dias e dias à espera.

Já agora fazemos três perguntas:

- Será que os outros bancos, alguns com a pintura em bastante mau estado, não vão ser recuperados? E a parte ajardinada não tem direito a uma recuperação?











- Não será boa altura para harmonizar todos os canteiros da avenida, tendo em atenção o que se passa com alguns mais próximos da estação?







2 comentários:

Carlos Vale disse...

Vamos lá albicastrenses. Esta é a nossa Avenida. A mais bonita da cidade. Para não ir mais longe!

Foi de comboio que cheguei quando vim para Castelo Branco. Ao sair da Estação, fiquei, desde logo, surpreendido. Caminhando a pé,tive a oportunidade de desfrutar toda a beleza da sua arquitectura, tanto no que se refere ao traçado, como no enquadramento paisagístico.
Os largos e frondodos passeios laterais, os canteiros floridos, servida e bem, de convidativos bancos e devidamente enquadrada de ambos os lados, ainda e só, com as bonitas vivendas a condizer com todo o seu perfil, que deveria ter sido o seu futuro.
Um magnífico cartão de visitas que dificilmente se esquecerá.
Descendo à terra: Depois, foi o que nós sabemos. Fortes interesses abriram enormes feridas. Prédios em altura. Invasão lateral com os automóveis. Demolição de algumas vivendas. Os albicastrenses sabem.
Mas, o principal, a AVENIDA, está lá. Há planos que a podem ferir de morte. Não vale a pena negar. Alguns de nós vimos o PROJECTO. Grande parte dos albicastrenses não o conhecem. Quem encomendou, nunca informou nem assumiu.
Será o que o estado de algum abandono, quer dizer alguma coisa?
É bom que os albicastrenses saibam e digam de sua justiça.
A AVENIDA, ainda lá está. O seu futuro, depende de todos nós.
Carlos Vale

Carlos Vale disse...

Primeira mão.
Os bancos voltaram à Avenida Nuno Álvares. Passei por lá, agora mesmo, e o pessoal já os estavam a montar. Ainda bem.
Mais vale tarde do que nunca.
Mais duas notas:
1ª- Confirma-se a razão dos que não ficaram à espera e optaram por intervir e chamar a atenção.
2ª- Confirma-se que vale a pena intervir, lutar e insistir. A cidade é dos cidadãos e todos têm o direito e o dever de expressar a sua opinião.
É um acto de cidadania.
Carlos Vale