16/06/2010

O encerramento de escolas do 1º ciclo no concelho de Castelo Branco

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) enviou à comunicação social uma nota fazendo referência ao número de escolas do 1º ciclo que o governo pretende encerrar até ao final do ano lectivo de 2010-2011, com o argumento de combate ao insucesso e abandono escolares.

Quem conhece minimamente as escolas em causa sabe que isto é uma falácia. A única razão, escondida, é de carácter economicista: o que o governo pretende é acabar com lugares de professores, fechar escolas reduzindo custos, numa política cega de redução a todo o custo do
célebre défice, esquecendo os interesses das crianças, das famílias, das populações que vão ver as suas aldeias despovoadas, da escola pública e também dos professores que verão em causa muitos dos seus postos de trabalho.

No distrito de Castelo Branco das actuais 131 escolas em funcionamento "estima-se" o encerramento de 47 (mais de um terço) até ao fim do ano lectivo indicado atrás. As opiniões de outros interessados como as autarquias, órgãos de gestão dos agrupamentos (são os que melhor conhecem as condições de funcionamento das escolas a "encerrar") e dos pais que são os directamente interessados, não importam ao governo.
Democracia, o que é isso?

Contudo, já alguns responsáveis autárquicos, como o do Fundão, por exemplo, se pronunciaram contra o encerramento referindo a quebra de compromissos assumidos pelo governo.
Para agravar a situação são as escolas das aldeias mais despovoadas que são "escolhidas" contribuindo ainda mais para acentuar a desertificação.

Curiosamente, ou não, não conhecemos nenhuma tomada de posição dos responsáveis autárquicos do concelho de Castelo Branco que poderá ser "contemplado" com a proposta de encerramento de 8 das actuais 30 escolas em funcionamento.

Será que estão de acordo com mais esta tentativa de abandono e de prejuízo do interior?

1 comentário:

Anónimo disse...

AS OBRAS DO COMENDADOR (I)

O Comendador acolheu a ideia de um arquitecto (classe que, por trás, abomina e maldiz, como acontece com todas as figuras que não lhe são subservientes), para fazer um plano de água no parque urbano.
O projecto foi feito, e bem, o Comendador batizou-o de lagoa e alterou-o a seu bel-prazer, e mal.
A obra foi lançada e mal executada, como vem sendo hábito. A fiscalização de obras do município, a cargo de um quase capataz, falhou.
Acontece que a tela, que deveria garantir a contenção da água, foi negligentemente perfurada, aquando da colocação do enrocamento.
Conclusão, já com as embarcações em stock, o Comendador não inaugura a lagoa porque ... a lagoa vaza, qual cesta rota.
Mas, a história não termina, antes se agrava!
Quais chicos espertos, e para não darem os braços a torcer, por mais uma obra mal executada, o Comendador e o capataz ingendraram uma solução!
Mandaram fazer dois furos artesianos (junto ao lago dos patos), para abastecer a lagoa, mantendo a aparência de plano de água estanque.
2.ª conclusão: comete-se outro erro para tapar o primeiro. Vai gastar-se água (bem tão precioso, escasso e caro), e energia (para a bombagem), quando não seria necessário, bastava que a lagoa não perde-se água pela tela maltratada.
Assim são as obras do Comendador!
Uma vez que a afonia é geral (nem a oposição se faz ouvir), divulgue-se na blogosfera.

Albicastrense