10/07/2010

As obras do Comendador - O parque da cidade

O Parque da Cidade sempre foi uma referência e muitos turistas sentiam curiosidade em conhecê-lo. Não era por acaso esse interesse.
Tinha dezenas de árvores que tornavam aprazível uma visita pela frescura que emanavam.
A minha filha gostava especialmente do lago com os cisnes e os patos.
Havia também um coreto, que infelizmente tinha pouca utilização.
Os campos de ténis foram-se degradando e deixaram de ter qualquer utilidade.
O ringue de patinagem e o ecrã gigante também perderam o uso e acabaram degradados.

Um parque que era procurado por dezenas e dezenas de pessoas foi sendo deixado ao abandono, foi sendo esquecido e degradação tomou conta dele. Por vezes, ainda penso que foi propositado.
Quando não há preservação e muito menos melhoria, só acaba por acontecer que os responsáveis conseguem o argumento que procuravam: DEITAR ABAIXO PORQUE O QUE LÁ ESTÁ NÃO SERVE;NÃO ESTÁ EM CONDIÇÕES. Mas de quem é a culpa?
Foi o que aconteceu com o nosso Parque. Desapareceram as árvores, o lago dos patos, o coreto, os campos de ténis, o ringue e o ecrã gigante, que segundo ouvi recentemente era único no país. É claro que a opinião contrária e abalizada de muitos albicastrenses não contou para nada. Só se sente aquilo que nos está no coração.

O que é certo é que o parque ficou assim:
O que era um parque aprazível com árvores transformou-se num jardim de pedra.

Para surpresa nossa lemos recentemente num jornal local que se anda a fazer um estudo com vista à construção de um novo ecrã para levar novamente o cinema para o parque. Já existe um arquitecto encarregado de fazer o projecto, cuja execução vai custar aos cofres da câmara (dos nossos impostos) 250 000 euros. Mas o mais curioso é que não há nada de concreto na fala do Comendador, mas entretanto lá vai aparecendo um "boneco". É mais uma espertalhice. É para ver se pega.

Depois desta novela quem ficou a perder foi a cidade e os albicastrenses, de duas maneiras: porque deixaram de usufruir durante anos de um bem que era importante e agora para ser substituído vai custar uma enormidade de dinheiro.
Os culpados ficam impunes.

3 comentários:

Manuel da Mata disse...

Ontem parei e espreitei o parque. Notei apenas as inúmeras diferenças.

Anónimo disse...

Valter o boy do Morão, também já nomeia boy(s). Agora nomeou um boy para uma delegação no Porto.
Trata-se do professor Manuel Joaquim Ramos. Vejam como é gasto o nosso dinheiro. Estão a perceber a razão do défice?
Aprendem depressa. Tiveram um bom mestre. É fartar vilanagem.
O vigilante

Anónimo disse...

Afinal Gualter é "vedeta" em todos jornais,rádios,televisões e nets nacionais e estrangeiras, que noticiaram a "Operação Norte". Gualter é useiro e vezeiro nestas andanças de colocações de Boys. Dizem que a sua lista é farta. Os amigos são para se estimar. A era Socrática fica marcada pela produção de milhares de figurões robotizados à sua semelhança e imagem. A robotização de milhares destes seres parece ultrapassar o êxito do famoso "Malhagães".
Ao novo robot foi colocado um novo chip actualizador de currículos. Fica assim ultrapassado o problema do que vai para o Norte. Wollywood já manifestou interesse pelo projecto que será uma mistura de ficção-cientifica com o ambiente gansterizado dos anos 30.
As únicas dúvidas são de origem financeira. É que, ao que parece, não há dinheiro que chegue para pagar a "artistas" deste gabarito.
Estão a ver as razões do défice?
Quem é que vai pagar?
O Vigilante