25/06/2012

ESTAMOS DE REGRESSO

Após mais de um ano de interregno, em que andámos a desenvolver outras actividades, mas sem nunca esquecermos a nossa cidade, o nosso país, o nosso povo,... estamos de regresso e vamos tentar dar a nossa contribuição para que o nosso concelho e o nosso país sejam melhores.

Pensávamos nós que ao regressarmos não teríamos imediatamente de apresentar uma situação que revela que os responsáveis autárquicos da nossa cidade não mudaram nada. Não melhoraram nada. Continuam a praticar uma gestão que apenas satisfaz a sua vaidade.
  • Será que a calçada no centro da cidade já ultrapassou o prazo de validade para que tenha de ser toda levantada e substituída? 
  • Será que o responsável desta tontice(não sei se é a palavra adequada) conhece a cidade? Saberá ele que existem bairros com necessidades prementes há muitos anos no que ao arranjo de ruas diz respeito? 
  • Para onde vai a pedra que é retirada? Será que vai para alguma rua "escondida", daquelas que não se vê e, portanto, não precisa de pedra nova e pode ser servida por pedra usada? Será que os munícipes que lá moram são cidadãos de segunda? 
  • Será que os responsáveis deste desperdício e esbanjamento de dinheiro têm noção do que estão a fazer? Não perderam, por acaso, o tino? Parafraseando um amigo meu "Não será que os deuses estão loucos e os homens não sabem o que andam a fazer, pois a  sua vaidade fá-los cegar"?
Parece que a nossa cidade está "condenada" a  ser gerida por gente que não ouve a voz da razão e para quem a  humildade é uma palavra vã.

08/06/2011

10 de Junho - Dia de Portugal

Toda a gente sabe (uns porque a sentem todos os dias há muito tempo, outros porque falam nela porque lhes convém para os seus objetivos) que estamos em crise e em época de austeridade. Esta da austeridade também é boa, porque, pelos vistos, só é para alguns.

Na nossa cidade, vai-se comemorar o 10 de Junho - chamado Dia de Portugal - e assistimos a um fenómeno que nega que estamos em crise. Alguns dos locais por onde vão passar os "visitantes" não vão ter prédios sujos e degradados. Levaram com uma pintura apressada e "fica tudo bem". O poder autárquico torna-se de um momento para o outro competentíssimo. Aos munícipes pede-se que colaborem com bandeirinhas nas varandas e janelas, proíbe-se o estacionamento de carros dificultando as deslocações,...

Há afirmações de que vai haver contenção de despesas,
mas eu gostava de saber o que vai acontecer ao local onde vão ser realizadas as comemorações - o Campo da Feira?






















Foi levantado todo o pavimento antigo que estava em estado lastimoso, a seguir foi todo alcatroado e vai receber as manifestações do 10 de Junho.
E depois? O que vai acontecer? Já ouvi dizer que o pavimento vai ser de novo levantado e alterado para voltar a ser adaptado a mercado. Será assim?
O que é que isto tem a ver com contenção de despesas? Aqui há crise? Há austeridade? Ou isto é uma Feira de Vaidades?

07/06/2011

Ser cidadão

A CRP (Constituição da República Portuguesa) afirma que os cidadãos têm direitos, mas também têm deveres.
O exercício do direito de cidadania implica exigir os direitos, mas CUMPRIR os deveres.
Aparentemente parece haver deveres que não o são.
Também é uma evidência que os direitos de um acabam onde começam os direitos do outro.
Vem isto a propósito do que se passa nas segundas-feiras, na zona onde actualmente se realiza o Merca
do Semanal. Ao fim da tarde, sem falar no espaço onde se realiza a feira, toda a zona envolvente fica infestada de sacos de plástico, de caixas de cartão, de papéis,... dando uma imagem de lixeira insuportável.







































































Os moradores e utentes das vias em volta do mercado também têm direitos e um deles é que as ruas por onde passam, os passeios, os jardins, os seus quintais,... estejam limpos. Aquilo que se vê nas imagens ocorre todos os dias de mercado, especialmente em dias de vento.
Não será possível arranjar uma solução, como contentores para os feirantes deitarem as embalagens dos produtos vendidos?

06/06/2011

Após a cruzinha vêm as...consequências!

Hoje é dia de avaliar os resultados!

Depois de um dia cheio de "emoções", é preciso avaliar os resultados e tirar ilações para o futuro.
Algumas pequenas conclusões, que também podem servir de reflexão.

1. O aumento da abstenção (41,1% a nível nacional; 42,35% no nosso distrito) é um dado indesmentível. Apesar dos apelos ao voto, o povo mostra estar descrente e já não acreditar em quem nos lançou na lama da crise. A abstenção combate-se com uma política que defenda quem trabalha e não os banqueiros.

2. É evidente que a derrota da política do PS e a demissão de Sócrates foram boas notícias e positivas. Infelizmente, só uma parte da direita (PS) foi derrotada. Foi apenas derrotado o partido que lançou o país na mais desenfreada política neoliberal de estrangulamento do desenvolvimento do país, em benefício dos grandes grupos económicos, da banca, do capital. A outra parte da direita (PSD/CDS) vai continuar a pôr em prática o memorando que a Troika internacional e o FMI exige que se desenvolva rapidamente. Os próximos três anos vão ser para "sacar" o máximo. Eles sabem que vai ter de ser renegociada a dívida, com alteração das condições de pagamento, prazos, juros,... Por isso, querem sacar o máximo no mais curto espaço de tempo. A experiência da Argentina, que propôs ao FMI o pagamento de 30 cêntimos por cada dólar emprestado ou então não havia nada, "abriu-lhes os olhos" e agora quanto mais depressa recuperarem o capital melhor para eles e pior para nós (o povo).

3. Infelizmente, a direita que ganhou as eleições não aprendeu nada com as experiências grega e irlandesa. A receita que vão aplicar em Portugal já mostrou naqueles países que, em vez de resolver os problemas, a economia continua a afundar, com o aumento do desemprego, a diminuição do PIB, a recessão a acelerar. Em Portugal vai acontecer o mesmo. Até 2013, dizem eles, o PIB (Produto Interno Bruto) vai diminuir 4%. E depois começa a crescer. Boa. Também era melhor: não pode continuar a diminuir até chegar a zero; alguma vez terá de crescer. Mas mesmo assim não sabem quando vai começar a crescer. Pelos vistos, o desemprego (parece que uma economia só cresce quando há produção, que cria emprego, que tem rendimento e que provoca consumo) vai aumentar até níveis incomportáveis (fala-se em valores perto de 20% de desemprego) e levar a população mais jovem e mais qualificada para a emigração.
A única hipótese de solução passa pela renegociação imediata da dívida, acompanhada de um conjunto de medidas que ponham a economia a crescer.

4. Ainda mal tinham acabado de ser contados os votos e já o presidente do partido mais votado (PSD) afirmava que as medidas propostas no Memorando da Troika não são suficientes. Vão ser precisas "novas medidas de austeridade". Quem vai pagar? O Povo. Quem trabalha. A Função Pública. Os Professores. Os Reformados,...

5. Felizmente, à esquerda, também houve uma força política que obteve resultados positivos: a CDU. Também é a força política cujo programa apresenta medidas alternativas para combater a crise e desenvolver o país. É claro que vai continuar a defender uma Política Patriótica e de Esquerda. Eles não gostam desta terminologia, especialmente os representantes da comunicação social dominante, porque para eles não há alternativas, há alternâncias. As alternativas são perigosas: defendem o povo e os trabalhadores.

6. Concluindo: A LUTA VAI CONTINUAR EM TODO O LADO!

04/06/2011

HOJE É DIA DE REFLEXÃO!

Depois de treze (13) dias de campanha em que os mesmos de sempre (lá tenho mais uma vez de dizer que PS/PSD/CDS andaram a enterrar este país durante 35 anos) esconderam que assinaram com a Troika um memorando que nos vai transformar nos pedintes da Europa durante mais de vinte anos, lá vamos, mais uma vez, votar.

E como reflexão deixo a frase que se segue e que retirei de um blog que frequento normalmente:

"Amanhã, enquanto o bom povo escolhe um líder (como se o rebanho pudesse escolher o pastor) os cidadãos como eu vão escolher representantes. Eu vou votar nos únicos que se propõem fazer algo efectivo contra a lei da selva e a favor da igualdade, sem a qual não acredito na liberdade. Muito menos na fraternidade."

É evidente que vou votar CDU

28/05/2011

Recebi via mail o APELO que publico a seguir, que levanta uma questão fundamental para o futuro dos portugueses, de Portugal e da humanidade. É imperioso que o defendamos agora, mas também no futuro.

Associação Água Pública
APELO
No dia 5 de Junho
DEFENDER A ÁGUA DE TODOS COM O VOTO

Demolidas que estão as barreiras legais à privatização da água, é imperioso dar a força do voto a quem, com provas dadas, seguramente use essa força na defesa da água de todos, da universalidade da sua fruição, da propriedade e gestão públicas da água.

O PSD inscreveu no programa eleitoral a privatização do grupo "Águas de Portugal" (AdP), o que já constava em 2004 de uma Resolução de Conselho de Ministros do governo PSD/CDS e em 2008 o governo PS iniciou na prática, privatizando as dez empresas concessionárias de serviços de águas incluídas na Aquapor. A privatização da água, toda a água, é um plano comum ao PS, PSD e CDS, há longo tempo acalentado e prosseguido pelos mesmos três partidos que agora assinam em conjunto o acordo com a "troika", unidos e solidários como sempre têm estado na submissão aos interesses do capital transnacional.

Em contracorrente com a tendência de reversão das privatizações da àgua que se verifica por todo o mundo por exigência das populações, como são exemplos as remunicipalizações na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália e nova legislação para assegurar a água pública na Holanda, no Uruguai e na Bolívia, PSD, PS e CDS activa e persistentemente, na sintonia de quem subservientemente cumpre as ordens dos mesmos senhores, instalam em Portugal o "mercado da água", eufemismo para os grandes negócios especulativos que alimentam as poderosíssimas transnacionais do sector, as usuais destinatárias das "ajudas"do FMI nos mais tenebrosos casos de privatização da água.

PSD, PS e CDS, em uníssono na Assembleia da República, alternadamente no Governo, localmente nos Municípios, porfiam há longo tempo nesse intento. Hoje a situação é gravíssima e já se iniciou o passo final para entregar à especulação financeira privada o controlo do abastecimento de água e saneamento de quase todo o país, que foram arrancando aos serviços autárquicos e se concentraram agora em Sociedades Anónimas do Grupo Águas de Portugal.

Enquanto os capitais forem exclusivamente públicos, o avançadíssimo processo de privatização é facilmente reversível por uma mudança política. Se a transacção de capitais se realizar, a reversibilidade torna-se muito mais difícil e mais onerosa.

Na privatização da água como na submissão à "troika", o PS, o PSD e o CDS constituem um bloco uno, nenhum deles é "oposição".

Mas há oposição em Portugal, oposição que na Assembleia da República, nas Autarquias, nos locais de trabalho, nos sindicatos, nas associações e na rua, tem combatido incansavelmente estas políticas, defendido a água de todos e o interesse comum, apresentado propostas sólidas e viáveis e trabalho conhecido das populações, nomeadamente nos serviços de água.

Há outro caminho.
Nas eleições legislativas cada voto irá dar um poder de privatização ou dará um poder de defesa do bem comum.

APELAMOS AO VOTO NO DIA 5 DE JUNHO, EM DEFESA DO DIREITO À ÁGUA, CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E OS SEUS PROMOTORES, PS, PSD e CDS.
FOI POSSÍVEL NO URUGUAI, FOI POSSÍVEL NA BOLÍVIA E FOI POSSÍVEL NA
ISLÂNDIA.
EM PORTUGAL É POSSÍVEL!

Lisboa, 27 de Maio de 2011

A Direcção da Associação Água Pública

A importância dos comentários!

Acedendo ao pedido do autor do comentário, estou a publicá-lo com ligeiras alterações. Algumas das questões apresentadas já foram tratadas neste blog. No entanto, pensamos que nunca é demais falar novamente nelas. Agradeço ao autor do comentário a sua participação e a todos os outros leitores e comentadores, estejam eles ou não de acordo com o que defendemos e publicamos.

Há Pessoas que têm dificuldade em reconhecer os Fracassos e lançam essa Frustração nos outros... Iniciativas para inglês ver há muitas, mas o Povo quer iniciativas que dinamizem os mais variados sectores; aquilo que exactamente não ocorreu nesta iniciativa. Resta saber quantos milhares de Euros foram estoirados do Orçamento da Câmara que parece nunca ter austeridade para aquilo que foi aqui documentado, mas nunca tem dinheiro para as obras mais importantes que esta cidade necessita e que passo a enunciar:

substituição do tapete e alargamento para duas vias da Estrada da entrada Sul de Castelo Branco;
construção de Terminal Rodoviário que sirva o Transporte Expresso e Citadino;
alargamento dos horários da TUCAB aos fins-de-semana e Feriados e verdadeiro aumento das rotas e número de viaturas a circularem, aliadas à redução do tarifário para captar mais Públicos;
descida do preço cobrado para acesso à Piscina-Praia que é um absurdo pagar por uma infra-estrutura financiada pelos nossos impostos a preços Faraónicos;
intensificar e alargar a cobertura e redes móveis em todos os Operadores incluindo as Aldeias que também merecem ser tratados com igualdade e respeito;
criar um Centro multi-operacional para Jovens e Idosos dotado de serviços e tecnologias na área da Saúde e Justiça;
aumentar o número de Patrulhas e efectivos Policiais bem como de cantoneiros e afins para a Limpeza urbana;
apetrechar os serviços municipalizados de Varredoras Mecânicas, bem como aumentar a rede de reciclagem existente;
disponibilizar Enfermeiros e Médicos do Politécnico para rastreios e medições para toda a População Albicastrense a preços reduzidos comportáveis pelas famílias;
estabelecer um pacto com o comércio Local para criação de Emprego e como contrapartida a criação de pavilhões para os certames de Agricultura e Indústria;
dotar os Organismos Públicos de rampas para pessoas com mobilidade reduzida e inclusão de Painéis Solares para distribuição de Energia Eléctrica ou Aquecimento de águas;
fiscalizar a destruição e o vandalismo da via pública pelo reforço de Fiscais e criação de linha gratuita de alerta rápido que permita detectar tais situações e evitá-las;
tradução para as Línguas Inglesa e Francesa de todos os conteúdos dos Sítios da Câmara e de todos os serviços de Saúde, Justiça e Educação para que toda a gente, incluindo turistas, não ande desesperadamente à procura de tradutores à semelhança do que sucede noutras Freguesias que já possuem esta valência;
Elaboração de mapa detalhado com a descrição de todas as as Instituições, Empresas e serviços para dinamização da actividade Económica;
Criação de uma rede autónoma de assistência médica ou ao domicílio para Idosos pela construção de Lares ou atribuição de cuidados médicos para os verdadeiros pobres;
colocar todos os Desempregados a desenvolver tarefas de apoio para não perderem o subsídio;
aumento dos espaços verdes e disponibilização de Equipamentos para recolha de dejectos em toda a cidade para manter esses locais livres de focos de contaminação entre outras ideias geniais!!!

SOLICITO AO MENTOR DESTE BLOGUE QUE PUBLIQUE ESTAS INICIATIVAS EM LETRA GRANDE E EM FORMATO DE NOTÍCIA PARA QUE O MUNICÍPIO NÃO CRITIQUE AS PESSOAS DE SEREM PARCAS EM IDEIAS E QUE SÓ SABEM CRITICAR O QUE OS OUTROS REALIZAM. ISTO PERMITIRÁ ANALISAR QUEM FALA A VERDADE E DEFENDE REALMENTE OS INTERESSES DO POVO PORQUE JÁ BASTA OUVIR O PRESIDENTE DA CÂMARA A MENOSPREZAR O POVO. MUITO OBRIGADO E BEM HAJA A TODOS...

22/05/2011

Feira Medieval de Castelo Branco!!!

Segundo os organizadores a feira pretendia ser um conjunto de
"Viagens na história medieval de Castelo Branco, com o objectivo de dar a conhecer ao público, residente e visitante, carac
terísticas de um mercado medieval."
Fizemos uma visita e tirámos algumas fotos, falámos com alguns dos participantes. Foi um chorrilho de queixas:
- Para quem tinha vindo para fazer comércio foi um fiasco. Houve quem dissesse que em três dias vendeu apenas produtos no valor total de 15 (quinze) euros.
- Também afirmaram que a divulgação/publicidade foi mal feita. A maior parte dos albicastrenses desconhecia a sua realização.
- Não houve apoio das entidades para a dinamização da feira, nomeadamente o apoio e/ou organização no transporte dos visitantes.











Ainda segundo os participantes, a realização destes eventos pode ser interessante e serem bons dinamizadores da cultura, comércio e turismo locais, mas têm de ser devidamente apoiados, sob pena de serem "abandonados" e "esquecidos". Não basta montar meia dúzia de "barracas" e agora desunhem-se.

18/05/2011

As obras do sr. Morão/PS - Mais um remendo!

Esta alteração nem chegou ao fim, foi remendada antes de estar terminada!

Já mais do que uma vez afirmámos neste blog que as obras, sejam camarárias ou particulares, devem ser realizadas de acordo com um projecto previamente elaborado e aprovado. Parecem evidentes as razões. Já temos experiência suficiente, quer pública quer meramente pessoal, que nos permite afirmar sem qualquer incómodo que podem "os ceguinhos que comem tudo sem nada exigirem" virem "gritar" que é preciso é fazer "obra", que nada disso nos perturba. Assumimos sem qualquer problema que somos tão capazes de exercer um cargo, como aqueles que por eleição devem desempenhá-los em prol da comunidade.
Desculpem esta introdução tão prolongada, mas vem ela a propósito, da forma como é gerida a câmara de Castelo Branco.
Podemos afirmar que ainda não conseguimos vislumbrar uma obra sem que no princípio, no meio, no fim ou depois de inaugurada não tenha sofrido alterações, remendos, melhoramentos, aditamentos ou aquilo que lhe queiram chamar.

O último caso aconteceu exactamente hoje, dia 18/05/2011, terça-feira. Um amigo, daqueles que olham a cidade como uma entidade viva e dinâmica, que deve ser melhorada, renovada e reestruturada, alertou-me para uma acção que já tinha envolvidos gritos e protestos. Tentei inteirar-me e verifiquei que:
1 - Mais uma vez uma obra camarária QUASE PRONTA estava a ser alvo de modificações. Porquê? Tudo indica que foi realizada a olhómetro. Ao ser experimentada os autocarros não passavam, os estacionamentos não serviam, as curvas eram apertadas,... Em resumo, um chorrilho de asneiras.
Depois da obra praticamente pronta, tentaram experimentá-la e a "coisa não funcionava".
O construtor barafustava por todo o lado; ele até tinha feito a obra de acordo com o "desenho". Se calhar o "desenho" é que não estava de acordo com a obra.
Seria problema do projectista? Não sabemos se houve projectista. Talvez não houvesse. Daí o desacordo das medidas, das curvas, lancis,... Nas fotos até se vê onde já esteve o lancil e onde está agora (é apenas um porMAIOR).












Mas também podemos pôr a hipótese de ter sido o topógrafo que minuciosamente andou a fazer medições e enganou-se? Não nos parece uma hipótese razoável. Podemos pensar que as medições dos topógrafos foram apenas medições e não serviram para coisa nenhuma. Alguém achou que medindo a passo a coisa funcionava melhor. Terá sido assim?
Poderíamos continuar a levantar hipóteses sobre as razões que levaram mais uma vez a esta bagunça. No entanto, temos de responder ao seguinte: Quem perdeu com esta "melhoria"?
- Foi, em primeiro lugar, o empreiteiro, que vai ter de refazer as obras; não sabemos se as vai pagar, mas de qualquer modo "perde";
- Foram os utilizadores das vias envolvidas que continuam sem terem possibilidade de as utilizar livremente;
- Foram os munícipes, em geral, porque os remendos, alterações,... também custam dinheiro e muito.
Quem são os responsáveis? Os mesmos de sempre que nunca são chamados a assumir responsabilidades.

16/05/2011

A luta continua!

Manifestações, 5ª Feira, dia 19, em Lisboa e no Porto, porque
A LUTA É O CAMINHO!