18/04/2010

As árvores da nossa cidade

É do conhecimento geral que o actual presidente da câmara, o sr. Joaquim Morão começou a derrubar as árvores das praças e jardins que eram algo de único e a marca de qualidade da nossa cidade e a distinguiam de outras. Desde que isso começou a acontecer temo-nos batido contra essa política, mesmo que ele invoque como sempre tem feito que é para bem da cidade e da qualidade de vida dos munícipes.Estamos e sempre estivemos de acordo com uma cidade arborizada, uma cidade com muitas árvores que tem uma influência determinante no clima, tornando a cidade mais fresca e húmida, e melhorando a qualidade de vida dos albicastrenses.
Não estamos nem nunca estaremos de acordo com o derrube de árvores em praças para construir parques subterrâneos de estacionamento, de necessidade duvidosa ou absolutamente desnecessários. Basta visitar alguns como o parque de S. Bento (está a maior parte do tempo às moscas) e outros. As árvores, algumas delas belos exemplares, foram deitadas abaixo e substituídas por pedra e banheiras de granito com exemplares que nunca crescerão; por relva para dizerem que têm verde (retrete de cães) ou por espécies que nunca serão árvores para dar sombra de que a cidade tanto necessita.










Nunca estaremos de acordo com a destruição de jardins tradicionais e antigos por “coisas” pós-modernas, exemplares típicos do saloísmo espartalhoco e vazadouros de dinheiro, mais necessário e urgente noutras obras. E contrariamente ao que se afirma as árvores escolhidas parece que não se adaptam. O que está a acontecer a estas? Parece que estão a secar.
Estaremos sempre de acordo com muitas árvores adequadas ao nosso tipo de clima e que dêem muita sombra e amenizem o clima.

5 comentários:

Anónimo disse...

Concordo em parte com esta crítica. O jardim à frente da Sé realmente ficou pior que o que estava mas para mim o caso mais chocante foi mesmo o parque da cidade. Tenho saudades de como era antigamente.

Nos outros casos apresentados não me parece adequado que se critique a falta de árvores. Se nos lembrarmos, o que havia antes na Devesa e no largo de S. João eram parques de estacionamento. A solução adoptada foi a possível: passar os carros para o subsolo e na superfície construir uma praça. Obviamente que não têm muitas árvores porque é difícil fazer isso quando há um túnel por baixo mas penso que ficou melhor que o que estava antes.

Atrás da câmara apesar dessas mudanças no projecto (que também não consigo compreender) ganhou-se uma nova praça e aquele local deixou de estar ao abandono. Mais uma vez penso que ficou melhor que anteriormente, mas também estava tão mau que era complicado ficar pior.

Carlos Vale disse...

áh grande Paco assim é que é.
Tens razão, sim senhor
E vão duas. Venham mais cinco.
Carlos Vale

Paco disse...

Caro Anónimo
No artigo que se publica não se põe em causa a necessidade de se procederem a intervenções nas praças/largos/locais/jardins referenciados. Era urgente e já há muito tempo a intervenção no sentido de melhorar e devolver aos albicastrenses os locais recuperados e melhorados. O que se critica são as soluções encontradas: são péssimas e não servem os munícipes. Pioram a sua qualidade de vida. Não é possível usufruir deles. Havia outras soluções. Não há soluções possíveis. Há boas ou más soluções.
Cumprimentos

Paco

Anónimo disse...

santa ignorância?
não.
má fé.
é que ele há árvores que "secam" no inverno.
passe bem.

Anónimo disse...

AO anónimo da santa ignorância.
Como é homem de fé (da boa),não desista.
Pode começar, pacientemente, por contar as árvores secas. Aproveite e pergunte quantas foram cortadas. Quantas já foram substituídas.
No final da contagem, se não tiver já seco(isto pega-se),informe-se porque que secaram.
Assim, ficaremos todos a saber um pouco mais.