É do conhecimento geral que o actual presidente da câmara, o sr. Joaquim Morão começou a derrubar as árvores das praças e jardins que eram algo de único e a marca de qualidade da nossa cidade e a distinguiam de outras. Desde que isso começou a acontecer temo-nos batido contra essa política, mesmo que ele invoque como sempre tem feito que é para bem da cidade e da qualidade de vida dos munícipes.Estamos e sempre estivemos de acordo com uma cidade arborizada, uma cidade com muitas árvores que tem uma influência determinante no clima, tornando a cidade mais fresca e húmida, e melhorando a qualidade de vida dos albicastrenses.
Não estamos nem nunca estaremos de acordo com o derrube de árvores em praças para construir parques subterrâneos de estacionamento, de necessidade duvidosa ou absolutamente desnecessários. Basta visitar alguns como o parque de S. Bento (está a maior parte do tempo às moscas) e outros. As árvores, algumas delas belos exemplares, foram deitadas abaixo e substituídas por pedra e banheiras de granito com exemplares que nunca crescerão; por relva para dizerem que têm verde (retrete de cães) ou por espécies que nunca serão árvores para dar sombra de que a cidade tanto necessita.
Nunca estaremos de acordo com a destruição de jardins tradicionais e antigos por “coisas” pós-modernas, exemplares típicos do saloísmo espartalhoco e vazadouros de dinheiro, mais necessário e urgente noutras obras. E contrariamente ao que se afirma as árvores escolhidas parece que não se adaptam. O que está a acontecer a estas? Parece que estão a secar.
Estaremos sempre de acordo com muitas árvores adequadas ao nosso tipo de clima e que dêem muita sombra e amenizem o clima.
5 comentários:
Concordo em parte com esta crítica. O jardim à frente da Sé realmente ficou pior que o que estava mas para mim o caso mais chocante foi mesmo o parque da cidade. Tenho saudades de como era antigamente.
Nos outros casos apresentados não me parece adequado que se critique a falta de árvores. Se nos lembrarmos, o que havia antes na Devesa e no largo de S. João eram parques de estacionamento. A solução adoptada foi a possível: passar os carros para o subsolo e na superfície construir uma praça. Obviamente que não têm muitas árvores porque é difícil fazer isso quando há um túnel por baixo mas penso que ficou melhor que o que estava antes.
Atrás da câmara apesar dessas mudanças no projecto (que também não consigo compreender) ganhou-se uma nova praça e aquele local deixou de estar ao abandono. Mais uma vez penso que ficou melhor que anteriormente, mas também estava tão mau que era complicado ficar pior.
áh grande Paco assim é que é.
Tens razão, sim senhor
E vão duas. Venham mais cinco.
Carlos Vale
Caro Anónimo
No artigo que se publica não se põe em causa a necessidade de se procederem a intervenções nas praças/largos/locais/jardins referenciados. Era urgente e já há muito tempo a intervenção no sentido de melhorar e devolver aos albicastrenses os locais recuperados e melhorados. O que se critica são as soluções encontradas: são péssimas e não servem os munícipes. Pioram a sua qualidade de vida. Não é possível usufruir deles. Havia outras soluções. Não há soluções possíveis. Há boas ou más soluções.
Cumprimentos
Paco
santa ignorância?
não.
má fé.
é que ele há árvores que "secam" no inverno.
passe bem.
AO anónimo da santa ignorância.
Como é homem de fé (da boa),não desista.
Pode começar, pacientemente, por contar as árvores secas. Aproveite e pergunte quantas foram cortadas. Quantas já foram substituídas.
No final da contagem, se não tiver já seco(isto pega-se),informe-se porque que secaram.
Assim, ficaremos todos a saber um pouco mais.
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