21/03/2011

Dia Mundial da Poesia - II

Mais um poema para celebrar o dia!

De como a noite é noite mesmo por dentro

Esbracejamos como náufragos
Como Outono sobre Outono à tona d’água

(um velho cedro é um velho cedro:
Poética das urtigas sem imaginação)

A flexibilidade dum bom colchão
Compensa a falência dos desodorizantes

De noite as mãos deslizam
Sobre a nudez morna duma cintura estranha

João de Sousa Teixeira

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