24/10/2008

Pássaros nocturnos

Os bancos que por vezes encontramos nos passeios e onde nos sentamos a apreciar as pessoas que passam ou a gozar a brisa da tarde, as papeleiras, os caixotes do lixo, os equipamentos culturais e desportivos são bens comuns que devem servir e estar ao serviço da comunidade. Vem isto a propósito de que não deve ser preciso fazer nenhuma campanha para a sua preservação. No entanto, demasiadas vezes, infelizmente, deparamo-nos com o desleixo dos responsáveis ou com a destruição deliberada, só pelo prazer de destruir.



Junto da minha casa há um equipamento desportivo, dois courts de ténis bastante degradados e abandonados pelos responsáveis camarários (o sr. Morão talvez não jogue ténis), que talvez justifique o que aconteceu.
Como apoio aos campos foi construída há cerca de um ano uma pequena construção com uma sala de reuniões e balneários com algumas paredes em vidro fosco duplo, que, segundo afirmam os vizinhos, era para ser entregue à associação de ténis que iria gerir os campos. Mas, parece que não havia dinheiro para reparar os campos(colocar redes, pintar as marcações,...). Era de prever o que aconteceu.
Uns pássaros nocturnos, profissionais dos bares e discotecas, que não pertencem à geração rasca, mas que são rascas, devem ter descoberto um motivo de diversão, para acabar a noite de bebedeira em que são peritos, na destruição dos vidros.


Resultado: não há instalações e não há campo.
Prejudicados: Associação de ténis, sócios/jogadores, moradores da zona que, por vezes utilizavam os courts, comunidade,...



Responsáveis:
Em primeiro lugar, a educação dos pássaros nocturnos, que também tem responsáveis, mas que a maior parte das vezes lavam daí as mãos.
A câmara municipal na pessoa do sr. Morão, que se recusou a completar a obra, cujo custo era uma ínfima parte do esbanjamento ofensivo que tem sido, com o faz desfaz, nas rotundas, nos mamarrachos, no betão, no asfalto que desfigurou de forma irreparável a cidade, e que teria evitado a destruição.

Consequências:
Mais uma vez é necessário repetir os gastos, por incompetência, para reparar os estragos.
Mas, como já é hábito isso acontecer - não se faz obra na cidade onde não se faça e desfaça - é normal para os responsáveis. Para isso o dinheiro não falta. O sr. Morão é o maior. Vivó sr. Morão!

1 comentário:

Anónimo disse...

Passei há dois ou três dias pelo local e os vidros já estão postos. É bom sinal. Estão atentos às críticas. Mas só a parte delas: os courts de ténis continuam por arranjar e sem utilização. Espero que os "pássaros nocturnos", como lhes chama, não venham partir novamente os vidros. Os responsáveis camarários, especialmente o sr. Morão, deviam saber que a utlização dos equipamentos afasta os predadores. Sem utilização não servem a ninguém e ficam desprotegidos. Os equipamentos devem ser para as pessoas e não para o sr Jaquim se rever na obra que faz.