24/01/2009

A Escola de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART)

Em Setembro de 2008 veio a público que o MCTES (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) pretendia a alteração do projecto da Escola de Artes e que só no final do ano haveria uma decisão definitiva. A decisão veio agora e vamos ter uma Escola de Artes nova. Ficou claro que o problema estava nos 30% da comparticipação do Orçamento de Estado (1,5 milhões de euros), porque dos fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) vêm 70% (3,5 milhões de euros). O que se pretendia (que não foi conseguido devido aos protestos locais) era adiar para as calendas gregas a Escola que é urgente. Pelos vistos a alteração do projecto era uma falácia.
- Se soubermos que o PIDDAC (Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) de 2009 para o distrito de Castelo Branco nunca foi tão baixo (39,8 milhões de euros - menos 38% que em 2008);
- Se soubermos que a execução portuguesa dos fundos do QREN que começou em 2007 é até ao momento de apenas 1,5%, porque o governo português congelou os investimentos (o interior, como nós sabemos, é o primeiro a sentir os efeitos) e daí que não havendo comparticipação nacional não há dinheiro da UE;
- Se soubermos que o investimento na ESART não é prioritário,
então compreendemos imediatamente porque é que o primeiro-ministro Sócrates e o ministro Gago já decidiram com mais de ano e meio de atraso.






























Por isso, com este governo, é preciso protestar, é preciso exigir. O INTERIOR já foi muito esquecido. Não podemos calar-nos. E não devemos, sobretudo, ficar à espera da "boa vontade de quem nos governa". Temos de continuar sempre a exigir, para evitar que os terrenos das fotos fiquem como estão.

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