08/01/2009

O Ano de 2008

Quando termina um ano é hábito fazer-se um balanço do que de mais importante se passou. Não temos a pretensão de ser exaustivos. Vamos referir-nos apenas a alguns aspectos que foram marcantes para nós a nível internacional, nacional e local.

A NÍVEL INTERNACIONAL:

- Continuou a ocupação americana do Iraque e da Nato no Afeganistão e continuaram a morrer muitas vítimas inocentes;
- O capitalismo entrou em crise. A ganância dos banqueiros levou à falência alguns gigantes da banca e dos seguros nos Estados Unidos, na Europa e um pouco por todo o mundo e prejudicou milhões de pessoas que perderam as suas casas, as suas economias,... As economias ressentiram-se e entraram em recessão no terceiro trimestre de 2008;
- O preço do petróleo atingiu máximos históricos, contribuindo para agravar a crise económica;
- Acabou-se o ano com as ameaças de Israel aos Palestinianos da Faixa de Gaza que está transformada numa enorme prisão. É o espaço minúsculo de cerca de 40 km2 assinalado, onde vivem cerca de 1,5 milhões de pessoas, que estão encerrados entre o Egipto, 0 Mar Mediterrâneo e Israel (retirado de www.passeiweb.com)

Apesar de Israel não ser em termos territoriais um país extenso (tem pouco mais de 20000 km2), a diferença com a Faixa de Gaza é abissal. É a luta entre David e Golias. Mas quem o papel de Golias é Israel e as vítimas são os mesmos de sempre: as CRIANÇAS, as mulheres, os velhos, os inocentes, os indefesos,...






A NÍVEL NACIONAL:

- A sensação que temos é que passámos o ano a ouvir o primeiro-ministro Sócrates a negar a existência da crise e os cidadãos, especialmente os trabalhadores a manifestarem-se contra a política do governo. E foram realizadas manifestações e greves que vão ficar na história pela sua dimensão, entre elas as manifestações e greves dos professores contra o Estatuto da Carreira Docente do ministério da educação.

A NÍVEL LOCAL:

- A Câmara Municipal transformou a cidade num estaleiro com as suas famosas obras que, na maior parte dos casos, deixaram tudo na mesma ou pior e foram um esbanjamento de dinheiro;
- Mesmo que o sr. Morão diga o contrário a Câmara continua sem uma orientação estratégica definida e as acções efectuadas têm um carácter casuístico, sem uma linha de rumo coerente. É fundamental que o objectivo estratégico do PDM de criação de emprego de QUALIDADE seja a linha de orientação da acção camarária;
- O trânsito na cidade continua caótico. Não foi feito um estudo que permitisse organizar o tânsito na cidade e as carreiras de transportes urbanos se tornassem eficientes
- Os documentos fundamentais de planeamento como o PGU e PDM, que devem servir de balizas ao desenvolvimento do concelho continuaram sem ser revistos.É evidente que muitas outras acções e fenómenos aconteceram. Continuaremos a escrever sobre o aconteceu e sobre o futuro e contamos também com a vossa opinião e colaboração

1 comentário:

Anónimo disse...

Este breve balanço, demonstra como os poderes usaram um sistema corrupto e cruel, roubando aos mais necessitados em favor dos ricos, servindo-se da fraude,do crime e fomentando a desigualdade e a miséria. Resultado: a maior crise que há memória.Por cá há muito que vivemos em crise e o governo é só propaganda. Precisa de um par de patins que o leve para bem longe.