O PSD, tal como a nível nacional, tem no distrito uma votação superior à de 2004 e uma diferença para mais de cerca de 2,5% e 2500 votos em elação ao PS. No entanto, a vitória do PSD, algo inesperada a julgar pelas "sondagens", não se pode considerar avassaladora. A percentagem nacional é de 31,68% e no distrito é 32,82%.
O CDS-PP, contrariando as "sondagens" consegue uma percentagem nacional (8,37%) que lhe garante manter os dois deputados que tinha desde 2004. No distrito a percentagem foi de 7,07%.
O BE consegue mais do que duplicar a sua votação de 2004 passando de 4,92% em 2004 para 10,73%. A deslocação da votação do PS para a esquerda foi essencialmente para o BE, que elege dois deputados e pode eleger um terceiro, uma vez que tem cerca de mais 0,07% de votos que a CDU. No distrito de Castelo Branco tem uma subida maior do que a nacional passando de 3,12% em 2004 para 9,86%.
A CDU, contrariando todas as "sondagens" acaba por ter uma votação nacional superior em cerca de 70 000 votos a 2004, passando de 9,09% para 10,66%. É a força política mais votada em três distritos, Setúbal, Évora e Beja. No distrito de Castelo Branco, seguindo a tendência nacional, passa de 4,96% para 7,32% e ganha cerca de 1800 votos em ralação a 2004. Este reforço da CDU cria excelentes condições para as batalhas que se avizinham para as legislativas e autárquicas. Como sempre a votação na CDU faz engulhos à comunicação social, que tenta desvalorizar este reforço, procurando estabelecer um ranking de partidos, para evitar reconhecer que a CDU cresceu e vai continuar a crescer e a reforçar-se.
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