01/04/2009

A reunião do G20

A reunião do G20, ou seja das maiores economias do mundo e dos países em desenvolvimento, começou sob o signo da contestação, da divisão e da descrença.
A contestação começou no dia 28 de Março com uma manifestação em Londres, onde está a realizar-se a cimeira, que juntou mais de 35 000 pessoas que exigiam dos governos o apoio aos mais pobres e a punição dos responsáveis desta crise.
A contestação continuou ontem, dia 1 de Abril, com manifestações em que participaram milhares de pessoas, exigindo mais uma vez a tomada de medidas de apoio aos mais pobres.
O presidente francês, Sarkozy, ameaça abandonar a cimeira se as medidas que propõe para combater a crise (defendendo os interesses da França, claro) não forem consideradas na declaração final. Ele até quer que a erradicação dos paraísos fiscais conste da dita declaração. Ficamos à espera dos resultados.
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, declarou que o fracasso na tentativa de combater a crise económica e financeira pode provocar a falência de Estados, distúrbios sociais e uma "catástrofe humanitária", e que o pior ainda está para vir. É evidente que os mais pobres é que vão pagar a crise e os crimes cometidos pelos defensores do capitalismo.

1 comentário:

João Teixeira disse...

Meu querido amigo, ando preocupado com uma (uma, é como quem diz...) coisa: como hei-de explicar ao meu filho - que de economia política ainda sabe menos do que de experiência de vida - como é que o Brasil faz parte do G 20, se é ao mesmo tempo um sítio onde a maior parte da população vive mal, mesmo a que não (sobre)vive nas favelas?!
Abraço
João Teixeira