20/11/2008

As "pérolas" das obras do sr. Morão

Os "jardins" de pedra

Bem podem os arautos (vulgo lambe-botas) do sr. Morão esforçar-se na sua proclamação que as asneiras, o provincianismo saloio e a incultura estão à vista.
A última vítima foi o largo do hospital. É mais um exemplo da sanha destruidora de tudo o que é verde por parte da câmara municipal.


Desta vez e como sempre as "vítimas" foram as flores, as plantas, os jardins. Três rectângulos de relva é o que sobra. Segundo o que dizem as notícias do burgo é para acabar com os jardineiros e com os varredores. Jardins de pedra não precisam de jardineiros e onde não há pessoas não há necessidade de limpar.
Mas também dizem que este largo é futurista. Tem bancos para extra-terrestres.

Só as pernas de extra-terrestres (pelo menos os que tenho visto em filmes têm pernas compridas) chegam ao chão. Mas também os há para crianças. As pessoas vulgares ficam com os joelhos encostados à cara.

Mas também não são necessários bancos para pessoas vulgares. Não conseguem estar neste espaço. De inverno é desabrigado, não há recantos que protejam as pessoas. De verão não há árvores que as protejam do sol.

Como já se tornou vulgar com esta câmara, mais umas centenas de milhares de euros gastos para que as coisas fiquem pior. Não ficam na mesma, como diria o príncipe de Salina, ficam piores, porque deixam de servir as pessoas. Servem apenas de espelho para o sr. Morão se rever.

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