05/09/2008

Obras que nunca acabam

OBRAS QUE NUNCA TERMINAM

Ao regressar de férias ficámos surpreendidos, a Praça Rainha D. Leonor parecia estar pronta. Apesar da Volta ter obrigado a deslocar todo o pessoal para acabar com as obras a tempo e ter acabado com o pó, as quedas e os ziguezagues para atravessar a praça, as obras não estão prontas, ficou lá um rabo (não tem outro nome). Nem o anúncio da loja que só reabria quando acabassem as “OBRAS” conseguiu o milagre.





Como o mês de Setembro costuma trazer algumas chuvadas no início para fazer pegar as couves que iremos comer no Natal, fizemos um périplo pelo resto da cidade interrogando-nos: será que o estaleiro em que a cidade foi transformada está a ser encerrado para que não tenhamos que viver na lama como vivemos no pó(há zonas em que são os moradores que regam as ruas porque as empresas têm o equipamento avariado (pelos vistos há meses)).

Começámos pelo Largo Melvin Jones (quem sabe onde fica? e quem foi este senhor? e que relação tem com Castelo Branco? existe na Câmara alguma comissão de toponímia? quem é que decide o nome das ruas? é o senhor Presidente, porque ele é que sabe?). Pois é, o Largo Melvin Jones é o largo do hospital. Se observarmos a placa que está na imagem diz-nos que a obra se realizará em 90 dias(quantasvezes?). As obras já decorrem há mais de um ano e para 90 dias é uma diferença muito grande. As imagens mostram o estado em que o largo se encontra. Vamos esperar que fiquem prontas desta vez. Estaremos atentos.





De seguida passámos ao Largo do Espírito Santo e não compreendemos porque ficaram dois pedaços por calcetar e somos obrigados a sair do passeio e passar pela estrada, além do pó. E a rua de Sta. Maria? Espera-se pelo inverno para as pessoas experimentarem a lama?











O périplo prosseguiu pela rua Vaz Preto, que fica logo ali ao lado. Apesar de ficar na zona antiga é uma rua bastante ampla. Não percebemos porque é que ficaram uma dezena de buracos por tapar, tubos de plástico(?) à mostra, dois espaços por calcetar, em suma, mais uma vez os rabos para incomodarem as pessoas. As fotos mostram o que afirmamos.










Há muitos outros locais na cidade que estão a ser tratados da mesma maneira: ficam os rabos para uma melhor oportunidade. Não conseguimos é perceber porquê. Para acabar este périplo (outros haverá) apresentamos a rua Ruivo Godinho. Lá estão os buracos e os restos das obras incompletas.












Por esta situação não são responsáveis os munícipes. Mas de certeza que os há. Tal como as bruxas, não os vemos mas eles existem e têm nome: são o Presidente da Câmara, Joaquim Morão e a maioria socialista que o apoia na Câmara e na Assembleia Municipal.




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