21/07/2010

As obras do Comendador - a saga do "jardim" da Câmara continua

Quando se pretendem fazer obras, sejam públicas ou privadas, devem fazer-se projectos devidamente elaborados e ponderados, de modo que estejam de acordo com as necessidades. Pelos vistos não foi o que se passou no "jardim" da câmara. Os problemas são mais que muitos. Deixo aqui para que se apercebam da gravidade da situação o comentário deixado neste blog pelo meu amigo Carlos Vale:

Hoje, dia 20/03/10, após publicação no "Povo da Beira" da crónica "Que se passa com "Jardim" da Câmara?", fui constantemente abordado por cidadãos para me solicitarem mais informações, aclaração de alguns aspectos, para acrescentarem mais algumas situações em relação a este caso que é ainda mais grave do que pensávamos.
Também os desprevenidos para mais esclarecimentos. Igualmente, os eternamente boquiabertos,etc. Curiosamente ninguém questionou o que se escreveu. Pelo contrário, como já disse, houve quem desse mais informação. Por exemplo: Que o "pé-direito" do espaço para o pessoal tem apenas 2,20metros. Que as obras provocaram "rombos" no edifício da Câmara que colocam em causa os azulejos. Informação que já me tinha chegado e que não referi na crónica. Confirmação do descontentamento geral do pessoal que vai trabalhar em condições que que a lei não permite...Mais:
Alguém, sabedor de questões de segurança, mostra-se surpreendido por uma entidade pública como uma Câmara, que devia ser exemplo do cumprimento da lei, insistir na prática de ilegalidades sucessivas.
Como é possível a Câmara praticar actos que estão vedados aos particulares. Como é possível a Câmara não cumprir as leis que a Autoridade das Condições de Trabalho impõe a qualquer cidadão ou a qualquer empresa particular.
Claro que, todos estes aspectos suscitam outras perguntas, tais como:
- Será possível que as várias entidades responsáveis pelo cumprimento escrupuloso das leis o permitam?
- Será possível que todas estas ilegalidades sejam sancionadas na presença de um membro do Governo, o Secretário Estado Administração Local?
Bom, pelos vistos...
Carlos Vale

Vejamos algumas fotos que ilustram alguns dos aspectos referidos no texto, nomeadamente as fissuras nas paredes do edifício da câmara e que se vêem do exterior.


6 comentários:

Viriato disse...

Rachas? E as que foram tapadas?
E as que estão no interior?
Era uma das coisas que tinha para dizer.É verdade que o edifício ficou danificado. O anbiente não facilita. Mesmo assim há quem fale abertamente. É certo que alguns ficam na prateleira. Mas eles têm medo dos que sabem demais.
Funcionários nada sabem do que se vai passar com as mudanças. Ainda, não receberam ordens. Ficaram satisfeitos por saberem que há quem os defenda. Confirmo que há divergências nos sectores de fiscalização.Não tem sido pacífica a discussão. Porque, o que se está a passar viola as leis. Mas,ele impõe tudo. É bruto. Mesmo assim há resistências. Aguentar tudo isto não é fácil.
Viriato

João de Sousa Teixeira disse...

Chamemos-lhe então Jardins Suspensos da ... "Pategónia".
Não pela exuberância do jardim, já se vê, muito menos pela comparação com os ditos da Babilónia, mas porque, pelos vistos, qualquer dia a casa vem abaixo... o que é uma pena. Suspensa, claro.

Abraço
João

Anónimo disse...

Estamos numa ditadura de destruição depois diz que anda adevolver a cidade...Será já da idade?

Anónimo disse...

Temos de perguntar ao comendador ditador Joaquim Morão se a Câmara tem algum exclusivo com o restaurante KALIFA. Se sim porquê? Preços? Onde estão os concursos e as propostas?


Quem fez derrampar as obras tanto do Mercado como a do "jardim" do Morão?? O que se passa com o lago?

Anónimo disse...

Nomeação do Secretário do Órgão Executivo Municipal.



Por proposta do Senhor Vice-Presidente, e nos termos do nº. 1 do artº. 14º. do Código do Procedimento Administrativo e do nº. 11, do artº. 13º., do Decreto-Lei nº. 116/84, de 6 de Abril, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nomear como Secretário do Órgão Executivo do Município, o Director do Departamento de Administração Geral, Dr. Francisco José Alveirinho Correia, o qual será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo Chefe da Divisão Financeira e do Património, Dâmaso Marques Rito.

Um destes responsáveis "formou-se" há pouco tempo nas célebres novas oportunidades, com o 12º ano. Terá sido por qestões de reforma ou de saber? E quanto custou ao Estado este sábio da administração da coisa pública? E depois pagam mal a licenciados verdadeiros.Pois é:(

Viriato disse...

O telecomandado e sabujo cronista do burgo, à conta da maior parte da edição do Negazine ficar entre muros,ou seja,na casa de quem lhe paga, que afinal somos nós, presta-se ao papel de repetir vergonhosas enormidades, ora feito papagaio à conta dos favores que presta, ora no seu papel de bobo da corte, ofendendo uma classe a que diz pertencer e a que não tem direito, nem devia pertencer.
Uma vergonha a merecer o desprezo dos trabalhadores da Câmara.
Viriato